Vir à terrinha é sempre sinónimo de cafés para matar saudades e conversas sobre o futuro.
- Não tinha noção que já estás com a Maria há tanto tempo... E já acabam o curso para o ano... Já disse à Daniela, marquem os casamentos lá para 2015, que nós em 2014 não vamos ter tempo para isso, e eu quero estar lá!
- Casamento? Mas quem é que falou em casamento? Eu não me quero casar, isso só traz confusões... E sinceramente não achei que tu fosses de casamentos! Tencionas casar, tu?!
- Sei lá, tenciono ter alguém ao meu lado, e ter filhos, ter uma família. Casar ou não é secundário...
- Sim, ter família eu sei que vais ter. Aliás, despacha-te a arranjar alguém, porque eu fiz uma aposta em como tu ias ser a primeira a ser feliz para sempre.
E às vezes também serve para me relembrar que tenho amigos que têm a certeza de que eu também vou ser feliz para sempre, e que quem sabe eles estejam certos.
Deste post realço as palavras feliz para sempre. Apesar de "ser feliz para sempre", ser uma das maiores utopias que criaram, no máximo existem momentos de felicidade mais ou menos longos. Mas não faz qualquer sentido começar uma relação, se não a encarar-se como sendo para sempre. Talvez este seja o grande desafio, à medida que passa o tempo continuar-se a sentir de uma forma praticamente natural e imediata que será para sempre.
ReplyDeleteUm abraço
Pedro Ferreira.