Sunday, October 16, 2011

Imaginem a seguinte situação:

A Inês muito animada ao volante do seu carrinho com pouco mais de meio ano, estaciona no parque do supermercado. Sai do carro, olha para o estacionamento e pensa: está muito para fora, o nabo que pôs o carro à minha esquerda não o centrou no lugar e agora o meu fica de fora e depois, com a sorte que eu tenho, batem-me. É melhor procurar outro lugar. A Inês entra no carro, vê um lugar entre dois, em paralelo, à direita e pensa: É mesmo aqui! Não sei muito bem como, a Inês bate no carro do lado. A Inês tira o carro do sítio e vai pará-lo no lugar onde o tinha inicialmente. Telefona ao Pai (é isso que se faz quando se bate, certo?), que chega em 3 minutos e resolve a situação, combina com o dono do outro carro a que garagem é que ele o pode levar, porque lhe fazem um preço especial por causa dos carros da empresa. O Pai da Inês dá-lhe um beijo na testa, diz que estas coisas acontecem e vai-se embora. A Inês vai comprar a porcaria das meias de descanso que motivaram a ida ao supermercado e vai para casa.
Ao chegar a casa, a Inês diz à Mãe: Mãe, bati com o carro a estacionar. Ao que a Mãe responde: Muito tempo andaste tu sem bater com o carro!

Foi assim que percebi que não desiludi nenhum dos meus pais quando bati pela primeira vez, eles já estavam surpreendidos por eu nunca ter batido. De certeza que montaram um daqueles sistemas de apostas quando me deram o carro, para ver quanto tempo eu aguentava sem bater!

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