Tuesday, July 16, 2013

A última semana foi das piores da minha vida. Lido mal com a incerteza. Lido mal com o falhanço. E nessas alturas o meu modo de coping é fazer planos para se tudo correr mal, partir do pressuposto de que tudo vai correr mal e pensar no que fazer. Por isso na última semana, rodeada da sensação de não ser o suficiente, não saber o suficiente, não dar o suficiente de mim, fiz planos. Estudar Medicina Legal e inglês num semestre, fazer voluntariado num qualquer país no outro. Eu sou assim.

Nestas alturas descobrem-se os verdadeiros amigos. Aqueles que sabem o que dizer e o que fazer. Aqueles que dão apoio, que sabem não falar do que não é preciso mas ajudar a esquecer aquilo quanto ao qual (já) não há nada a fazer. É bom saber que eles existem. É bom saber que há amizades assim, (quase) incondicionais. 

A cadeira ficou feita. Os planos B que criei não vão ser postos em prática. Mas aquilo que tudo isto me ensinou tem uma utilidade. Não sou cristã e por isso não acredito que o sofrimento é bom. Não digo que o balanço foi positivo - não foi. Mas consegui tirar algo de bom de isto tudo: percebi realmente o que são pessoas imprescindíveis. A todas elas um muito obrigada.

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